sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Era uma vez...

Eu posso dizer que vivi um conto de fadas. Eu passava muitas noites junto ao meu fiel escudeiro, Sr. Travesseiro, fazendo planos de um amor perfeito. Eu soube esperar, esperei até que ele veio até mim. Foi tudo muito intenso, utópico, surreal. Aconteceu dentro de segundos, numa troca de olhar, eu estava apaixonado. Era como se fossemos apenas nós dois contra o mundo, eu me sentia um príncipe encantado, e ela a minha bela, que dormia em meus sonhos. Meu conto de fadas não teve um “felizes para sempre”. Eu não tenho vergonha de dizer que eu tenho medo de encerrar esse capítulo. Tenho medo de juntar folhas, pegar tinta e uma pena para me escrever uma nova história. Eu tenho medo de virar a página, porque uma folha em branco sempre me assustou. Eu tenho medo de me aprisionar em sonhos, e viver a espera de um final feliz. Porque o amor de verdade existe, mas ele é um privilégio de poucos. O amor só se mostra a quem se dispõe a sofrer por ele. O amor não foi feito só para os contos de fada.
Marco Jr.

Um comentário:

  1. Para mim, é preferível que sempre esteja em branco a página da minha vida.
    Assim eu posso me aventurar. Assim sou livre pra desenhar as minhas utopias, as minhas loucuras, devaneios.
    Páginas escritas aprisionam, limitam.
    E, se tudo der errado, eu dobro na folha uma aviãozinho e o faço voar!
    =D

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